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Fazer os novos se sentirem especiais – não diferentes

Box 4-5-9, Oct. Nov. / 1998 (pág. 4) => https://www.aa.org/sites/default/files/newsletters/sp_box459_oct-nov98.pdf

Título original: “Hagamos que los principiantes se sientan especia1es – no diferentes”

’Se você é recém-chegado ou está retornando’, disse o secretário do meu Grupo base pouco antes do intervalo da reunião, ‘não se incomode em fazer alguma contribuição. Precisamos de você, não do seu dinheiro’.

“Devo ter ouvido estas palavras centenas de vezes e nunca gostei”, diz um membro da costa Leste, mas esta vez percebi repentinamente do porquê. Está-se dizendo aos recém-chegados que são diferentes e únicos e não tem que participar da Sétima Tradição de A.A. ‘Meu Deus’, disse para mim ‘aqui temos toda essa gente nova que já se sentem como sendo de outro planeta e lhes dizemos que fiquem – seja diferente, você não é um dos nossos. Que maneira triste de excluí-los do que se supõe que vai ajuda-los a se sentir incluídos! ’”

“A Sétima Tradição”, destaca este membro, “não trata apenas da autossuficiência, mas da participação também: ’ Admitimos… Entregamos nossas vidas… Somos autossuficientes… Claro que muitos chegamos quebrados (embora, milagrosamente, sempre dava um jeito para comprar um trago) ’. Naquele então, colocava na sacola moedas de cinco ou dez centavos e guardava as notas de Dólar para comprar cigarros; mas pelo menos participava. Ninguém me disse para não o fazer, mas se esperava que o fizesse. Ao colocar as moedas na sacola me sentia como uma parte importante do Grupo – como se fosse um personagem rico que estava colocando uma nota de mil dólares. Estava participando do meu Grupo base e sobre esta base estava construindo minha sobriedade.

Minhas ações me converteram e uma parte de A.A. Tinha a sensação de pertencer. Era membro porque eu assim o dizia e fazia. Pela primeira vez este egoísta, egocêntrico queria dar não apenas aos principiantes, mas à totalidade de A.A. – ao meu Grupo, minha Área, meus Escritórios de Serviços Locais e Gerais, dar de todo coração e do meu bolso. Como disse Bill W. ‘há um lugar onde se misturam o espiritual e o material: a sacola’. Em nossa Irmandade, o dinheiro é espiritual: uma moeda de dez centavos que coloco na sacola, me é devolvida transformada em amizades, em família e na oportunidade de servir. Todos ao meu redor faziam o mesmo, e percebi que estava em meu lugar. Em poucas palavras, dizer ao recém-chegado ‘precisamos de você e não do seu dinheiro’ é uma bobagem. Necessitamos os dois: os recém-chegados e que eles saibam que forma parte da nossa Irmandade e que a totalidade de A.A. precisa ser autossustentada.

E todas as vezes que os alcoólicos mesquinhos que já levamos algum tempo sóbrios deixamos passar de longe a sacola, parecendo que o ato de enfiar a mão no bolso é um exercício muito violento? Muitos de nós evitamos a sacola, mas no fim do ano renovamos o contrato com a academia ou saímos com nossos amigos a tomar cappuccinos de cinco Dólares. Sei que quando bebia gastava de 40 a 100 Dólares por noite; agora que estou sóbrio tornei-me poupador às custas de A.A.

“Uma vez que não sou o único, meus queridos amigos, o que lhes parecem as seguintes palavras para abrir a reunião? ’ Em A.A. não temos nem cotas nem honorários, mas temos gastos e, se você é recém-chegado ou está retornando agradecemos sua participação – sua contribuição ajuda este Grupo autossustentável e a manter abertas as portas de A.A. a todos que sofrem de alcoolismo’”.