Box 4-5-9, Fev. Mar. / 1990 (pág. 4) => https://www.aa.org/sites/default/files/newsletters/sp_box459_feb-mar90.pdf
Título original: “La reunión de negócios del grupo: Donde empieza el servicio”
Os 75.000 Grupos que atualmente (1990) compõem A.A., têm o que Bill W. chamou “a responsabilidade final e a autoridade suprema pelos serviços mundiais de A.A., “Mas, onde começa esta cadeia cada vez mais longa de responsabilidade? Quem tem autoridade para tornar isso realidade?
A estrutura de A.A. em sua totalidade começa com o Grupo individual; e a maneira com que cada Grupo conduz seus assuntos, por efeito de ondas, influi na totalidade da Irmandade. A orientação do Grupo é essencialmente estabelecida em suas Reuniões de Serviço (dependendo do lugar, esta reunião tem outras denominações: business meeting ou, reunião de negócios, reunião administrativa, etc.) onde a consciência informada do Grupo se manifesta respeito a diversas questões, desde a política e as finanças do Grupo até assuntos do Escritório de Serviços Locais e Serviços Gerais.
Considerando a importância das Reuniões de Serviço dos Grupos, a Área de Sacramento, Califórnia, preparou uma serie de diretrizes sugeridas referentes ao tema, para sua discussão numa Mesa de Trabalho dos servidores dos Comitês de Serviço dos Grupos realizada no ano passado.
A seguir aparece uma adaptação dos extratos destas diretrizes. Burke D., membro do Comitê de Distrito disse que “as compartilhamos com a esperança de que nossos companheiros encontrem tanta utilidade como tem tido para nós”.
Quem convoca e organiza a Reunião de Serviço?
Para a maioria dos Grupos esta é uma função do RSG (ou do coordenador, secretário ou tesoureiro do Grupo, ou o Comitê de Serviços, se houver). A experiência demonstrou que as Reuniões de Serviço regulares, realizadas normalmente a cada mês o a cada trimestre, contribuem de maneira significativa para a unidade e a identidade do Grupo.
Quando se celebram?
Uma vez que cada Grupo é autônomo, não existe uma única resposta: porém, podemos oferecer algumas ideias que tem dado bons resultados: anunciar que a Reunião de Serviço irá começar 30 minutos ou uma hora antes de abrir a reunião regular, conforme a quantidade de assuntos que irão ser discutidos. Ou pode ser feita imediatamente depois da reunião regular. Em alguns casos, celebra-se a Reunião de Serviço ao mesmo que a reunião regular, em outra sala separada e da mesma forma com que alguns Grupos realizam sua “mesa de Passos”. Outros Grupos fazem sua Reunião de Serviço durante um “jantar improvisado “numa noite diferente às dedicadas a suas reuniões regulares.
Quem assiste?
Geralmente, apenas os membros do Grupo podem participar das Reuniões de Serviço. Alguns Grupos convidam outras pessoas que não fazem parte do Grupo, mas, pedem que se abstenham de votar nos assuntos relacionados com as atividades do Grupo.
Que tipo de serviços são tratados?
A agenda varia de Grupo para Grupo, e conforme os temas que deverão ser considerados. Entretanto, eis alguns aspectos de serviço de Grupo que permanecem constantes: a eleição de novos servidores; a programação de novos e diferentes tipos de reuniões; a apresentação e discussão do relatório financeiro do tesoureiro; a apresentação de informações sobre o andamento dos trabalhos realizados pelos servidores do Grupo; a destinação de fundos excedentes ao necessário aos órgãos de serviço, etc. Além disso, programar reuniões de unidade com outros Grupos ou organizações para intercâmbio de experiências e estabelecer a consciência de Grupo no que se refere a assuntos que serão discutidos e/ou submetidos a votação na Assembleia de Área.
Independentemente de realizar suas Reuniões de Serviço, muitos Grupos fazem periodicamente um “inventário de Grupo”– uma franca e honesta discussão relacionada com os pontos fortes e fracos do Grupo. Também são de utilidade as “sessões de compartilhamento”, onde os membros podem ventilar qualquer problema ou oferecer soluções para evita-los.
Procedimentos da Reunião:
Geralmente as Reuniões de Serviço são pouco formais. Entretanto, conforme as necessidades poderão se remeter a “Robert’s Rules of Order “(N.T.: “Regras de Ordem de Robert” é o título de um livro escrito em 1876 pelo Coronel Henry Martyn Robert (1837-1923), que contêm regras de ordem destinadas a serem adotadas por uma autoridade parlamentar para uso por uma assembleia deliberativa), sempre que não se crie nenhum conflito com as Tradições. A maioria dos membros tem pouca experiência nos procedimentos parlamentares e é possível que alguns se possam sentir intimidados no momento de falar.
Antes que se possa definir a consciência de Grupo, é essencial que todos os membros conheçam toda informação pertinente ao tema em questão. Em muitos casos, é pedido a um membro individual ou a uma pequena comissão estabelecida para esse fim, que estudem os prós e contras relacionados com o assunto e que apresentem suas conclusões perante a Reunião.