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Sobre a medicina, a religião e o A.A.

Em 71 anos, Alcoólicos Anônimos, essa sociedade de “pessoas afins”, cresceu em número de membros e Grupos espalhados pelo mundo todo. A.A. tem um único propósito, o de ajudar outros alcoólicos a se recuperarem da sua doença. O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de A.A. não há necessidade de pagar taxas nem mensalidades. Não há ponto de vista particular, médico ou religioso, que seja promovido pela Irmandade. Não procura reformar o membro.

A maior contribuição de A.A. para os programas de psiquiatria e religião, no campo do alcoolismo, foi resumida como segue:

1. A habilidade dos membros, como ex-bebedores, para assegurar a confiança dos recém-chegados que procuram ajuda – “para estabelecer uma linha de comunicação para dentro deles”.

2. A condição de uma irmandade de entendimento ou sociedade de ex-bebedores, na qual os recém-chegados podem com êxito aplicar os princípios da medicina e religião para si mesmos e para os outros.

Por gerações, a medicina e religião têm confiado em princípios estabelecidos ou aproximações básicas ao ocupar-se com o bebedor-problema. Há semelhanças interessantes e fundamentais nos dois campos. Por exemplo:

A medicina diz:

1. Os alcoólicos precisam de uma mudança de personalidade.

2. Os alcoólicos deveriam ser analisados; deveria ser feita uma catarse mental completa e honesta.

3. Os sérios defeitos de personalidades devem ser eliminados através de acurado conhecimento de si mesmo e ajustamento realista para a vida.

4. Os alcoólicos neuróticos fogem da vida;são figuras preocupadas consigo mesmas e com ansiedade anormais; afastam-se das outras pessoas.

5. Os alcoólicos precisam encontrar “um novo e dominante interesse na vida”, precisam “voltar para o meio das pessoas”. Eles deveriam encontrar interesses, atividades e passatempos para tomar o lugar do álcool.

A religião diz:

1. Os alcoólicos precisam de um coração transformado.

2. Os alcoólicos deveriam examinar sua consciência; deveriam fazer um “inventario moral”; eles podem ser ajudados através de confissão ou discussões francas.

3. Os defeitos de caráter (pecados) podem ser eliminados pela aquisição de mais honestidade, humildade, altruísmo, tolerância, generosidade, amor, etc.

4. O problema básico dos alcoólicos é o egocentrismo. Tímidos e egoístas, eles têm-se esquecido da afinidade de todo ser humano.

5. Os alcoólicos deveriam aprender o “poder expulsivo de um novo afeto”, de amor para servir a humanidade, para servir a Deus. Eles precisam “perder suas vidas para encontrá-las” e deveriam voltar para a igreja e lá encontrar abnegação no serviço. Pois “a fé sem obras é fé morta”.

Alcoólicos Anônimos tornou-se um campo de encontro cooperativo para ambos os conceitos. Nada no programa de recuperação de A.A. conflita basicamente com os princípios da medicina ou da religião. Em A.A. como um dos primeiros membros salientou, o recém-chegado pode tentar qualquer aproximação. “Ele às vezes elimina o chamado ângulo espiritual do programa e confia completamente nos fatores de honestidade, tolerância e no trabalho com os outros. Porem, é curioso notar que a fé sempre vem para aqueles que tentam essa simples aproximação com a mente aberta… e nesse ínterim eles permanecem sóbrios. Se, entretanto, o conteúdo espiritual do programa for rejeitado ativamente, o recém-chegado raramente poderá permanecer abstêmio. Essa é a experiência de A.A. em toda a parte. Nós enfatizamos o espiritual, simplesmente, porque milhares de nós que o temos encontrado, nada podemos fazer sem ele.”

O programa de recuperação de A.A. , com o qual tantos médicos hoje estão familiarizados, está contido nos “Doze Passos” baseados na experiência dos primeiros membros da Irmandade. Resumindo, esses Passos sugerem simplesmente:

      • Admissão do alcoolismo;
      • Análise da personalidade e catarse;
      • Ajustamento das relações pessoais;
      • Dependência de algum Poder Superior e
      • Trabalho com outros alcoólicos.

(Extraído do livreto”Alcoólicos Anônimos e a Classe Médica”)